Postado por edeal em 13/ago/2017 - Sem Comentários
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, registrou inflação de 0,58% em julho. Essa é a maior taxa mensal do ano de 2017. Em junho, o Sinapi havia registrado inflação de 0,38%. O índice acumula taxas de inflação de 2,46% no ano e 4,25% em 12 meses.
Com a alta de preços, o custo por metro quadrado da construção civil ficou em R$ 1.052,75. A mão de obra foi 0,90% mais cara, passando a R$ 514,97 por metro quadrado. Os materiais tiveram alta de preços de 0,28% , e seu custo aumentado para R$ 537,78.
Entre as unidades da federação, o Rio de Janeiro foi o estado com maior alta em julho: 3,03%. Outras 19 unidades também apresentaram inflação. Sete locais, no entanto, tiveram deflação (queda de preços), com destaque para Goiás (-0,45 %).
Fonte: Victor Abdala – Agência Brasil
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Setor registra alta de 724 vagas em julho, mas resultado ainda é pequeno frente ao total empregado e às perdas acumuladas.
O setor de construção civil registrou em julho o primeiro mês de abertura de vagas formais após 33 meses de queda, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados nesta quarta-feira. A atividade registrou 724 contratações a mais que demissões. O país teve um saldo de 39.500 vagas no período.
Apesar do resultado positivo, ainda não dá para prever o início de uma recuperação consistente do setor que é considerado um dos grandes empregadores do país.
Para o presidente do Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o dado de julho é pequeno se comparado ao número de empregos formais na construção civil. “Um saldo de 724 em um setor com pouco mais de 2 milhões não é nada. E essa época é a de maior contratação”, explica.
Segundo Martins, as dificuldades para expansão decorrem devido ao baixo nível de investimentos, taxas de juros e falta de capacidade de investimento do setor público.
O pesquisador do Ibre/FGV, Bruno Ottoni, aponta que outro fator a ser considerado é que a construção civil é uma atividade com alto nível de informalidade. “Do ponto de vista do emprego formal, não é tão relevante”, explica.
Se a volta das contratações no setor ainda não animam muito, o pesquisador diz que a indústria da transformação mostra uma trajetória mais consistente. Esse segmento foi responsável pela criação de 12.594 vagas formais em julho. Mesmo que os números sejam baixos comparados a períodos de economia mais próxima, quando a indústria registrava saldos líquidos mensais na casa dos 100.000, a boa notícia acontece por causa do efeito multiplicador que essas empresas têm na economia. “Se uma indústria contrata, ela está produzindo mais, vai precisar de transporte, é possível que o comércio já tenha notado demanda e feito pedidos”, explica Ottoni.
Outra boa notícia é a disseminação das contratações na indústria de transformação: de 12 segmentos analisados pelo Caged, 9 apresentaram resultado positivo no mês. O destaque foi o setor de alimentos, bebidas e alcool etílico, com 7.995 contratações a mais que demissões no último mês.
Fonte: Veja.com
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